Há uma infinidade de livros que falam a respeito dele e todas as linhas filosóficas e religiosas têm a necessidade de argumentar sobre ele, pois é o mais marcante nome da história. Esse nome abre um espaço largo para a aceitação imediata de qualquer coisa que se diga se “foi ele que disse”. É interessante para os pensadores e líderes usarem a imagem de Cristo sob o seu próprio prisma, visto que por ele se obtém um controle mais forte das pessoas à sua volta.
Mas alguns erros, dentre muitos, precisam estar bem claros no trato a respeito de Jesus Cristo:
1) É totalmente errado limitar a definição de Jesus Cristo a um personagem histórico. Ele não é um mártir, um pensador, um mágico, um bom homem, alguém de outro lugar;
2) É também errado dizer que ela é apenas um homem com poder, pois isso é consequência do que ele realmente é. Ele é mais que um profeta, um mestre ou um homem de grande poder, pois isso tudo é o comportamento natural de seu ser.
A Bíblia é a única fonte de referência exata de todas as descrições corretas a respeito dele (Jo 5.35). Até os seguidores de Cristo cometeram este erro e foram reprovados nesta avaliação (Lc 24.19-25). E os seguidores de Cristo são reprovados porque não o recebem como ele é, mas como querem que ele seja (Jo 1.11).
Algumas coisas, por outro lado, são sumárias no real entendimento. Cristo é:
1) Filho de Deus (Lc 9.35), logo é Deus;
2) O cordeiro de Deus entregue à morte pelos homens como pagamento pelo preço do pecado (Jo 1.29). A comunhão com Deus depende única e exclusivamente disso;
3) Senhor que quer ser obedecido (Jo 14.21). Suas ordens também estão na Bíblia;
4) Criterioso sobre o modo como é apresentado aos povos (Lc 24.25).
Repetindo: O Jesus Cristo correto, dentre tantos outros, é o Jesus da Bíblia.
É responsabilidade dos crentes em Cristo promover o seu nome, saber sua vontade e obedecer seus mandamentos. É necessário levar a sério, pois qualquer desvio leva o discípulo ao pecado (Mt 22.29). Isso é tão real que muitas pessoas que dizer ser crentes nunca conheceram de fato a Jesus, de modo que se deve até mesmo considerar a evangelização dentro do rol de membros das igrejas.
Estas coisas são observadas nas vidas das pessoas pelos seus conjuntos de valores que pelo comportamento revelam que não estão de acordo com a Palavra de Deus e nem em comunhão santa e verdadeira com o Deus da verdade (Jo 14.6).
Se você, crente, quer conhecer a Deus pelo Senhor Jesus – uma coisa é o resultado da outra –, pode começar por textos que, pessoalmente, acho empolgantes como Hebreus 1 e João 14. A Bíblia é integralmente ligada a ele.
Ah! Ele também não é um anjo, viu?! Mas depois podemos falar sobre isso. Conheça-o e compartilhe o que aprendeu.
João Ivo Matos da Silva
Membro da IBR-SP